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By Ferramentas Blog

sábado, outubro 15, 2011

A Verdade de Invasão Sai do Arquivo X em Minas Gerais

 OBJETOS VOADORES PAIRAM SOBRE MINAS GERAIS EM 1972 PROVOCANDO PÂNICO

                             A VERDADE SAI DOS ARQUIVOS X FEDERAIS, PARA O BRASIL
                       SE ACONTECEU ESTE FATO? CLARO QUE NÃO ERA BRINCADEIRA!
                                                          
                                                             Era Alguém Brincando, Não!
                                                         Era algum evento Astrônomico? Não!
           Era um Evento Atmosferico? Não!
                                                           Era um balão Meteorologico? Não!
                                                                     Era Alucinação? Não!


A verdade sobre invasão de ETs sai do arquivo Testemunhas relatam em depoimentos colhidos em 1972 como teria sido a passagem de óvni em Minas. General chegou a sugerir que governo fizesse acordo com ETs contra invasão

Arnaldo Viana - Estado de Minas


As provas da invasão do espaço de Belo Horizonte e de outras localidades mineiras por supostos discos voadores em julho de 1972 estavam mesmo nas gavetas do Ministério da Aeronáutica. Edison Boaventura, presidente do Grupo Ufológico de Guarujá (SP), conseguiu cópias de depoimentos de testemunhas das aparições, confirmando reportagem publicada pelo Estado de Minas. Um dos documentos contém relato do sargento Raphael Antônio Santarém de Morais, então chefe da torre de controle do aeroporto da Pampulha. Ele não só viu os objetos como recebeu chamados de pilotos de pelo menos três voos alertando sobre as luzes.

A história mais contundente é a do general de Divisão Médica Joaquim Vieira Froes, então na reserva. Ele viajava de ônibus com a família do Rio de Janeiro para Vitória da Conquista (BA). Na BR-116 (Rio-Bahia), perto de Realeza, distrito de Manhuaçu, Zona da Mata, o coletivo foi estudado por cerca de 30 segundos por um objeto voador, na noite de 26 de julho. O militar chegou a sugerir ao país procurar meios de entrar em contato, caso se tratasse mesmo de seres de outro mundo, e propor um acordo para evitar uma invasão. Os relatos, além de confirmar as visões, quebram um silêncio de anos imposto pelo medo da ditadura (as pessoas evitavam comentar o que não podiam explicar).

Os ufólogos conseguiram a liberação dos documentos no ministério amparados pela Lei 11.111/2005. O depoimento do sargento Raphael Antônio Morais foi tomado em 27 de julho. Ele falou que na noite do dia anterior teve a atenção chamada pelo comandante do avião prefixo PP-VJO sobre objetos não identificados no espaço da capital. “Imediatamente, vimos pelo binóculo uma réstia de luz esbranquiçada desaparecer rumo a Nova Lima.” Contou ter recebido chamadas também dos voos SC 107 e Vasp 234 relatando aparições.

O sargento Raphael deu nomes de outras testemunhas: o soldado dos bombeiros de plantão no posto do aeroporto, o rádioamador Paulo Castro (estava de carro na Avenida Prudente de Morais quando viu as luzes) e Edson Alves Rocha. “Os objetos tinham aparência de avião a jato e iluminavam uns aos outros”, disse Edson. Décio Lourenço Pinto, também citado, estava numa rodovia e parou o carro para melhor observar: “Parecia um cardume, todos com rastros luminosos e se movendo em grande velocidade”. Esse relatório foi assinado por José Francisco dos Santos, então chefe do comando da 3ª Zona Aérea, subcomando de Apoio Militar, Divisão de Proteção ao Voo do Ministério da Aeronáutica.

Surpresa O depoimento do general Joaquim Vieira Froes foi tomado na Seção de Informação de Segurança do Ministério da Aeronáutica. Com ele, o genro, sargento Sérgio Augusto Amaral Lima, também testemunha da aparição. “Seguíamos viagem eu e minha família do Rio para Vitória da Conquista, no ônibus 919 da Viação Itapemirim. O tempo estava bom, seco, céu limpo e luar claro, quando eu e minha mulher vimos um objeto voador a uma distância aproximada de dois quilômetros, à esquerda da rodovia (BR-116), a uma altura entre 600 e 800 metros. O objeto voava do oeste para leste, em velocidade que considerei média", contou o militar.

Segundo ele, nos 20 ou 30 segundos que o aparelho levou do ponto inicialmente visto até passar sobre o ônibus, apresentou-se, primeiramente, “como um grande prato côncavo-convexo, de um azul diáfano e brilho intenso”. “Depois, tive a impressão de que ele girou sobre seu eixo e ao parar, instantaneamente, sobre o ônibus, desceu a 400 ou 500 metros, mostrando então, aos meus olhos atônitos, toda a sua face central (côncava).”

“A aeronave ou espaçonave (difícil afirmar com segurança) apareceu nesta posição como um grande e assombroso cromo (coisa do outro mundo, o que não acredito muito), dando a impressão de que havia parado por um instante sobre o ônibus. Devia ter 80 a 100 metros de diâmetro. A estrutura do aparelho era relativamente simples: compunha-se de quatro grandes discos escuros, como se fossem casas de máquinas, aparentemente imóveis, encimados, cada um, por uma cúpula correspondente à quinta parte do tamanho do disco, intensamente brilhante. (...) Os discos apresentavam abertura nos ângulos”, continuou.

Sem medo O general revelou por que resolveu não guardar segredo: “Como há dúvidas sobre a origem desses aparelhos voadores, achei melhor relatar o que vi. (…) Se se trata de artefato de uma potência amiga e sensata, como os EUA, nada temos a temer. Os jornais noticiaram no dia seguinte, 27 de julho, a passagem desses objetos por uma localidade de Minas, distante de Realeza, onde baixou sobre um campo de futebol, em pleno funcionamento. No entanto, se procedem de outros astros, podem se constituir em patrulhas de reconhecimento que há muito nos observam e cada vez se aproximam mais, como fizeram sobre nosso ônibus, o melhor seria procuramos, por todos os meios ao nosso alcance, entrar em contato com esses viajantes do espaço e fazermos um acordo possível, ou, então, continuarmos nosso caminho e imitarmos o avestruz: esconder a cabeça sob as asas e aguardar os acontecimentos”.


DEPOIMENTO
“Tinha 25 ou 26 anos. Eu e amigos fazíamos esculturas na Casa dos Artistas Mestre Amilcar de Castro, em Ouro Preto. Na Praça Tiradentes, fomos cercados por militares armados. Pediram identidades e carteiras de trabalho. Me identifiquei, tremendo, com uma carteira funcional do Palácio da Liberdade, onde trabalhava. Sem ela teríamos sido transportados para o Dops, em BH. Antes e depois do golpe, aprendi muitas coisas e tive contato com pessoas como o governador Magalhães Pinto e o general Mourão. Me sentia na obrigação de manter a ética palaciana, ver, ouvir e nada mais. Não que o sistema político me obrigasse a calar. Fui um dos que viram os objetos e ficaram calados porque não havia ninguém interessado. O falatório no país não se abria para cogitar sobre outra coisa senão da situação militar e a sociedade.” - G.V., UMA DAS TESTEMUNHAS DAS APARIÇÕES EM BH QUE SE RECOLHERAM AO SILÊNCIO

Fonte: http://www.em.com.br

O termo ''OVNI'' e discutido em Pernambuco

Vejam os Melhores momentos da entrevista,com Gustavo arruda (Escritor),Alex Romildo (Ufólogo),Antônio carlos Miranda(Astrofisico).

Pé na Rua - 2a Temporada
Programa 34
Quadro "Diga Aí" sobre objetos voadores não-identificados.

quarta-feira, outubro 12, 2011

Nasa revela em cima da hora chuva de meteoros que poderá atingir a Terra no dia 8

 Fonte: site da Nasa Science News
 
altEm oito de outubro a Terra deverá ser bombardeada por um fluxo de poeira oriunda do cometa 21P Giacobini-Zinner. “Estamos prevendo que cerca de 750 meteoros por hora", diz Bill Cooke do escritório ambiental de meteoritos da NASA. Segundo ele, as regiões que poderão ser mais afetadas se localizam  no Oriente Médio, norte de África, partes da Europa e Estados Unidos."
 
O cometa 21P/Giacobini-Zinner foi fotografado em novembro 1998  por astrônomos em Kitt Peak.  Cada 6,6 anos  o Cometa Giacobini-Zinner  oscila através do sistema solar interno. A cada visita, ele estabelece um filamento estreito de poeira, que com o tempo forma uma rede de filamentos que a Terra encontra todos os anos no início de outubro.
 
"Na maioria dos anos, passamos por espaços entre os filamentos, talvez apenas um ou dois passam por nós", diz Cooke. "Ocasionalmente, porém, pode acontecer algo semelhante a fogos de artifício."
 
O ano de 2011 poderá ser um  desses momentos em que ocorrem  bombardeios de meteoros. Os meteorologistas da Nasa e de outras instituições concordam que a Terra está indo de encontro aos filamentos do cometa no próximo  dia oito. Múltiplos encontros devem produzir uma série de explosões variáveis  por volta de 16h00 hora universal (meio-dia EDT) com a maior atividade entre 19h00 e 21h00 UT (15h00 – 17h00 EDT).
 
Os meteorologistas não têm certeza o quão forte a exibição será, principalmente porque o cometa teve um encontro com Júpiter no final de 1880. Naquele tempo, a atração gravitacional do planeta gigante teria alterado a órbita do cometa e introduziu algumas incertezas para o local de filamentos que tem derramado desde então. Modelos concorrentes colocam os filamentos em lugares ligeiramente diferentes e como resultado a estimativa é a de que ocorram centenas de meteoros por hora.
 
O meteorologista Paul Wiegert, da Universidade de Western, Ontario (Candá), diz que a taxa de meteoros pode ser tão alta como 1000 deles por hora - a definição de uma tempestade de meteoros, mas isso não seria a primeira vez. Encontros  com filamentos de poeira produzindo tempestades já ocorreram em 1933 e 1946 e explosões menores em 1985, 1998 e 2005.
 
Meteoros do cometa fluxo Giacobini-Zinner provém do norte da constelação de Draco - daí seu nome. Draconids estão entre os mais lentos de todos os meteoros, que atingem a atmosfera  em 20 km  por segundo. O ritmo lento dos meteoros minimiza o perigo para satélites e naves espaciais e torna-os visualmente distinto. "Um deslizamento Draconid lazer através do céu é uma bela vista", diz Cooke.
 
Infelizmente, muitos dos Draconids deste ano vão passar despercebidos. Draconids são fracos, para começar, e este ano eles têm que terminar durante a Lua quase cheia. O brilho lunar vai reduzir o número de meteoros visível da Europa, África e Oriente Médio, porém na América do Norte,  a chuva de meteoros pode ocorrer em plena luz do dia.  (Fonte: http://science1.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2011/04oct_draconids/)
 
Fonte: http://www.projetoportal.org.br

terça-feira, outubro 04, 2011

O “Mistério” das Esferas de Klerksdor

esferas klerksdorp destaques
Pequenas pedras esféricas e discóides encontradas em minas da África do Sul , próximas da cidade de Klerksdorp, têm sido promovidas como grandes mistérios inexplicáveis pela ciência por grupos variados de defensores de teorias alternativas. Todo tipo de características e atributos quase mágicos foram atribuídos aos objetos, incluindo:
  • Uma composição de materiais, incluindo uma “liga de níquel e aço não encontrada na natureza”, ou ainda não encontrada no planeta Terra;
  • Resistência extraordinária, igual ou superior ao aço;
  • Não obstante, quando “abertas”, revelam um frágil material interno “esponjoso” que se transforma em pó;
  • Grande precisão em suas dimensões, com elementos perfeitamente esféricos, “perfeitamente equilibrados, excedendo os limites de precisão dos instrumentos de medida” em uma análise do Instituto Espacial da Califórnia, que fabrica giroscópios para a NASA;
  • Um número variado de ranhuras próximas do centro, ou “perfeitamente” centralizadas;
  • A capacidade inexplicável de girar espontaneamente, o que pôde ser observado nos espécimes exibidos em mostradores selados do museu de Klerksdorp;
E, no que completaria o mistério, o principal detalhe:
  • As esferas foram encontradas nas minas de Wonderstone, sendo datadas em aproximadamente 3 bilhões de anos de idade.
Incrivelmente, esta última característica é verdadeira. Contudo, é também uma das únicas características verdadeiras entre todas as histórias circuladas a respeito das esferas.

Comédia de Erros

As rochas não são originárias realmente de Klerksdorp, e sim da cidade vizinha de Ottosdal, onde ficam as minas Wonderstone. Seria um mero detalhe, mas que praticamente todas as fontes alternativas o ignorem ou mesmo misturem este simples fato básico já é um sinal de problemas. As minas em que foram encontradas também já foram incorretamente denominadas como de prata, quando em verdade são depósitos de pirofilita. Este é um detalhe importante, como veremos adiante.
As esferas foram atribuídas a Klerksdorp simplesmente devido ao museu da cidade vizinha que as exibe e chegou mesmo a promover algo de seu mistério. Os erros apenas começam aí.
Ao contrário do promovido, as esferas foram descritas e estudadas academicamente tanto antes quanto depois que passassem a fazer parte do arsenal de vendedores de mistérios. Destas investigações acadêmicas se destaca o trabalho do geólogo e arqueólogo Paul V. Heinrich, da Universidade de Louisiana.
Heinrich analisou a literatura acadêmica bem como a alternativa e testou as muitas características extraordinárias atribuídas às esferas sul-africanas. Em um artigo publicado pelo National Center for Science Education, o geólogo que também estudou cinco espécimes diretamente pôde concluir que praticamente todas as alegações alternativas são falsas. Um bom sinal de que Heinrich realmente sabia do que estava falando é que seu artigo é intitulado “As Misteriosas ‘Esferas’ de Ottosdal, África do Sul”, atribuindo corretamente a origem dos objetos.
Nenhum dos espécimes examinados possuía dureza maior do que 5 na escala Mohs – sendo que o aço tipicamente alcança durezas de 7-8.
Cortando espécimes ao meio, não se descobriu um material que virava pó. Tampouco uma liga de níquel-aço sobrenatural. Análises por técnicas de difração por raio-X, bem como exames petrográficos conduzidos também no departamento de geociências da Universidade do Nebraska, revelaram que são compostos de dois minerais: hematita, uma forma comum e muito natural de óxido de ferro, e wollastonita, outro mineral metamórfico comum.
A alegação sobre a perfeição das esferas e de suas ranhuras é ainda outro sinal do quão falaciosas são as histórias contadas por vendedores de falsos mistérios. Uma simples vista às imagens que costumam acompanhar seus artigos basta para notar as muitas imperfeições em todos os espécimes apresentados. Heinrich nota como estes autores de fato se contradizem, ora alegando que os objetos são “perfeitamente esféricos”, ora que são apenas “esféricos” ou por vezes concedendo que alguns são “esferóides”, “discóides” ou “oblongos”.
Os espécimes analisados diretamente por Heinrich incluíam “três espécimes aproximadamente esféricos, mas que definitivamente não eram ‘perfeitamente redondos’ como muitos autores alternativos alegam”, notou.
Mas e quanto às análises do Instituto Espacial da Califórnia sobre a perfeição dos… esferóides? Esta é a origem do suposto envolvimento da NASA neste mistério. Os resultados chegaram mesmo a ser publicados pelo Museu de Klerksdorp.
Detalhe: as conclusões do “técnico da NASA” não foram descritas diretamente, e sim em uma carta enviada ao museu por um certo John Hund, que as teria ouvido. Heinrich consultou o Instituto Especial diretamente, e um funcionário lembrou ter examinado uma esfera de Ottosdal enviada por Hund.
“No entanto, [o funcionário] negou que qualquer de seus colegas tenha dito a Hund que o objeto possuía as propriedades extraordinárias descritas na carta e citadas pelo Museu de Klerksdorp. Ele sugeriu que teria havido ‘algum erro de transmissão’ e que Hund havia entendido de forma completamente errada o que lhe havia sido explicado. Além disso, [o funcionário] notou que a afirmação de Hund de que o Instituto Espacial da Califórnia fabrica giroscópios para a NASA é completamente falsa”.
Nem NASA, nem Instituto Espacial da Califórnia. Uma simples olhada às imagens das esferas basta para perceber que estão muito longe de serem esferas perfeitas.
Finalmente, e quanto ao inexplicável poder de girarem sozinhas? Heinrich traçou a origem da história a Roelf Marx, curador do Museu de Klerksdorp. Mas aqui está outro “detalhe”:
“Marx declarou que um repórter havia citado erroneamente o que ele havia dito sobre a rotação dos objetos. De acordo com ele, é verdade que os objetos de Ottosdal haviam girado em seus mostradores no museu. Contudo, ele declarou enfaticamente que a história contada por Barritt (1979, 1982) de que os mostradores do Museu de Klerksdorp estão livres de vibrações externas é completamente falsa. De acordo com sua correspondência, Marx disse claramente ao repórter que as vibrações de explosões subterrâneas em minas de ouro locais faziam os mostradores vibrarem regularmente, fazendo com que os objetos de Ottosdal girassem. A julgar pelos relatos em primeira mão de Marx, é evidente que a alegação de que esses objetos giram por força própria é completamente falsa”.
Uma comédia de erros. Porém, se a história vendida por muitos é falsa, como explicar estes objetos?

Geologia

As esferas são parte de uma grande gama de fenômenos naturais que produzem uma enorme variedade de formas, dentre as quais as mais simétricas são geralmente selecionadas e exibidas como “inexplicáveis”.
No caso aqui, o fenômeno natural é a concreção, uma precipitação de minerais em torno de um núcleo em meio a rocha que pode selar os poros existentes ou mesmo substituir a rocha circundante. Um aspecto fascinante é que o núcleo que dá origem à concreção pode ser um pedaço de galho ou folha em meio à rocha sedimentar, e que devido ao seu carbono pode atrair minerais carregados negativamente. Um objeto orgânico irregular dando origem a uma rocha inorgânica esférica. A concreção literalmente cresce ao seu redor, sendo assim comum que adquira formas esféricas ou discóides.
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Heinrich cortou os espécimes que analisou, e notou como:
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“A secção de uma concreção de Ottosdal mostra uma estrutura interna radial típica destes objetos. Como outras concreções de Ottosdal, este espécime consiste de duas concreções crescendo em conjunto”.
A estrutura radial deixa claro como o objeto “cresceu” a partir de um núcleo, por vezes em mais de uma concreção simultânea. A imagem também permite ver como as ranhuras que surgem na face exterior das esferas não são gravadas apenas em sua superfície, sendo sim parte da estrutura interna da concreção, refletindo as camadas de sedimentos em que cresceram.
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Concreções variam largamente em tamanho, de alguns milímetros a mais se seis metros!
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Acima, uma enorme concreção parte das “Bolas de Koutu”, na Nova Zelândia. O fenômeno geológico em si é relativamente comum, ocorrendo por todo o planeta e sendo comumente associadas ao folclore local.
Nos Estados Unidos, concreções de óxido de ferro fazem parte das tradições Hopi, e são conhecidas como “pedras Moqui”, devido à tribo local. Abaixo, exemplos de pedras Moqui destacam sua similaridade com as esferas sul-africanas:
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No vídeo abaixo, ainda que não se entenda chinês, é fácil compreender que há mistério sendo promovido pelo que tudo indica serem apenas mais exemplos de concreções:


Mesmo no Brasil, em anos mais recentes, um grupo que vende terrenos para contatos com discos voadores e se tornou mais conhecido por um suposto “extraterrestre adolescente” que aconselhava a “buscar conhecimento” também tem promovido concreções esféricas e discóides como “sondas [extraterrestres] cuja capacidade energética foi esgotada … [e] se solidificam de acordo com as composições dos minerais que as abasteciam”.
São rochas comuns entendidas pela geologia há muito, com uma explicação que envolve a passagem de milhares, ou processos por até bilhões de anos envolvendo de cargas elétricas e mesmo núcleos orgânicos dando origem a rochas inorgânicas de formas quase perfeitas. Evidências do fenômeno de concreção de hematita são mesmo uma das explicações propostas para as pequenas esferas marcianas.
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Embora como estas esferas podem ter se formado na geologia do planeta vermelho ainda permaneça em discussão.
Infelizmente, a educação científica não chega a todos, e os mitos do passado se misturam com o do presente, a ponto de algumas histórias a respeito de concreções esféricas lembrarem mesmo lendas modernas como as esferas do seriado de desenho animado “Dragon Ball Z”.
A natureza sim é capaz de criar estas formas, e entender como o faz e os mistérios verdadeiros que se estendem pelo sistema solar é participar do enorme conhecimento acumulado pela civilização em que vivemos agora mesmo.
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Heinrich, PV, “The Mysterious “Spheres” of Ottosdal, South Africa”, Reports of the National Center for Science Education, Vol, 28, 1, pp. 28-33, 2008

Fonte: ceticismoaberto.com